terça-feira, 4 de outubro de 2011

Contextualizando a teoria da história de Jörn Rüsen


Entrada principal da Universidade de Bochum, onde Jörn Rüsen leciona História Moderna.

Colegas, bom dia.
Gostaria de agradecer ao Departamento de História da UFRN, na pessoa da professora Margarida Oliveira, pelo convite e pela acolhida. Gostaria, antecipadamente, de agradecer a presença de todos vocês, que reservam um tempo nas suas vidas para estudar  uma relação aparentemente irracional: o ensino de história e a teoria da história.
Jörn Rüsen
Nesta fala, darei uma noção do lugar de Rüsen nos debates sobre teoria da história, apontando algumas das suas filiações teóricas, questões e motivações da sua escrita sobre teoria, metodologia e didática da história. Para tanto, farei uso de segmentos dos escritos de cinco comentadores autorizados pela intimidade com a obra e proximidade com o autor.
Dessa forma, o texto que lerei está dividido em duas partes: 1) a teoria da história de Rüsen frente às mutações da história na Alemanha; 2) as tríades rüsenianas como chaves de leitura da sua teoria. Encerro a fala relacionando duas das principais teses da sua trilogia às possibilidades de entendimento sobre a aprendizagem e o ensino de história.

Contextualizando contextos
Contexto é palavra odiada por grande parte dos historiadores e empregada pela maioria dos professores da escolarização básica. Alerto, de início, que farei uso do sentido mais comum (o uso nas escolas): “circunstâncias que acompanham um fato ou uma situação” (Houaiss, 2010). No entanto, consciente de que todo contexto é também um texto, ou seja, em lugar de um solo pretensamente estável é também uma construção/invenção, penso ser importante informar sobre algumas das circunstâncias que moveram os cinco historiadores aqui citados a situarem/classificarem a obra de Jörn Rüsen.
Estevão Martins (2007) fez trabalho de síntese – “Historiografia alemã no século 20: encontros e desencontros”. Horst Blanke (2006) segue o mesmo itinerário de modo ainda mais específico – “Para uma nova história da historiografia”. Ele constrói um painel sobre as novas formas de historiar a escrita da história. O terceiro autor, Arthur Assis [2010], também faz síntese. Mas o seu objeto é a trilogia do próprio Rüsen, parte mais substantiva da sua dissertação de Mestrado em História na Universidade de Brasília (orientada por Estevão Martins em 2004) – A teoria da história de Jörn Rüsen: uma introdução. Pedro Spinola Pereira Caldas (2008) faz análise e síntese ao resenhar “o complemento da trilogia de Jörn Rüsen” (volumes dois e três). E Martin Wilkund (2008), por fim, procede de forma analítica. Seu interesse é examinar os sentidos de “sentido histórico e racionalidade na teoria da história de Jörn Rüsen”. O texto, provavelmente, faz parte do seu estágio pós-doutoral na Universidade de Göteborg.
Temos então cinco visões de cinco conhecedores da obra de Rüsen, resultantes de diferentes interesses e circunstâncias que incluem, com pesos diferenciados, os debates sobre epistemologia da história e as conflituosas relações da sociedade alemã com o seu passado recente (nazismo, holocausto, por exemplo). É com tais ressalvas que apresento as informações que se seguem, deixando também claro a minha atração pela vulgata sobre o Rüsen, principalmente, no que diz respeito ao lugar do filósofo no debate acerca da epistemologia da história na Alemanha.

A teoria da história de Rüsen frente às mutações da história na Alemanha
A primeira tese, consensual entre os comentadores, refere-se o fato de o historicismo ter resistido até meados do século XX como paradigma fundamentador da história (apesar dos vários ataques sofridos, desde o final do século XIX) e, ainda, de a teoria da história de Rüsen ter participação significativa no desmonte dessa tradição.
Reinhart Koselleck (1923/2006)
Para Estevão Martins (2007), na Alemanha Federal, em fins dos anos 1950, a tentativa Vitoriosa de superar o historicismo ganhou a forma de um grupo de trabalho sobre história moderna alemã que prescrevia a “história social como ciência integradora [...] buscando superar as diferenças entre História e Sociologia” (Martins, 2007, p. 53). O “chefe de fila desse movimento”, que inclui Werner Conze e Otto Brunner é Reinhart Koselleck (Martins, 2007, p. 58).
Martins não deixa claro se Rüsen dá continuidade ao trabalho de Koselleck, que se torna protagonista, sobretudo em 1972, com a publicação de Conceitos históricos fundamentais: léxico histórico da linguagem político-social na Alemanha. Mas apresenta o nosso autor com o mesmo destaque (talvez até maior), quando afirma que “Rüsen apresenta um sistema moderno, abrangente e coerente de teoria da história”, desenvolvido junto a um grupo de “historiadores, filósofos, sociólogos e politólogos” que se reuniram entre 1973 e 1988. As preocupações deste grupo – constituídas e constituidoras da teoria de Rüsen – excedem a questão da objetividade, derramando-se pelos “processos históricos, “teoria e narrativa da história”, “formas da historiografia” e “método histórico” (Martins, 2007, p. 59).
É dessas circunstâncias que Martins extrai a contribuição do filósofo para o debate contemporâneo sobre a razão histórica. Rüsen articula o aparentemente (para o historicismo?) inarticulável: o aparato de cognição (metodologia da pesquisa histórica) com as formas de escrita e as funções sociais da ciência histórica. “Na abordagem sistêmica contemporânea [de Rüsen], a função do presente, por conseguinte dos interesses ativos atuais, é indispensável para a elaboração de qualquer saber reconhecidamente válido” (Martins, 2007, p. 59).
Vista aérea da Universidade Witten-Herdecke, onde Jörn Rüsen leciona História Geral e Teoria da História.
A segunda tese em torno do lugar da teoria de Rüsen na historiografia alemã é um desdobramento do seu papel na crítica ao historicismo. Discutindo as perspectivas de escrita da história da historiografia, Walter Blanke (2006) apresenta a proposta de Rüsen, explícita no seu ensaio sobre o historiador Gervinus, como “uma tentativa de resolver a tensão fundamental entre objetividade acadêmica e predisposições políticas” (Blanke, 2006, p. 35). Observem o sugestivo conceito inserto no título do ensaio de Rüsen: “O historiador como partidário do destino: Georg Gottfried Gervinus e o conceito de parcialidade objetiva no historicismo alemão” (1977) (grifos meus).
Da mesma forma que Martins, Blanke enfatiza o papel das conferências patrocinadas pela Fundação Reimers, ocorridas entre 1975 e 1988, que se ocuparam da “relação entre parcialidade e objetividade e o significado dos processos históricos” na transformação da historiografia alemã da tradição historicista para a ciência social histórica (Blanke, 2006, p. 35-36).
O proeminente lugar de Rüsen neste debate é justificado por Blanke: Rüsen sugere uma “modificação contemporânea do historicismo”. Ele fornece à nova ciência social histórica alemã um “suporte teórico” que “modifica, expande e critica o historicismo. Assim, a velha oposição entre explicação e compreensão, um dos axiomas do historicismo, é dissolvida, e agora são interpretadas como estratégias de pesquisa complementares” (Blanke, 2006, p. 38).
Para a história da historiografia (objeto do artigo de Blanke) são duas as contribuições de Rüsen. A primeira, ligada ao projeto “Teorias da história: contribuições para a teoria da história” (Fundação Reimers, em Bad Homburg), é expressa na forma de uma “tipologia sistemática da narrativa histórica”. A segunda, ligada ao projeto “Discurso histórico” (Centro de Pesquisa Interdisciplinar de Bielefeld), consiste no delineamento dos conceitos de “estruturas”, “formas” e “funções”.
Assim, uma nova história da historiografia poderia se constituir, incorporando a “sequência lógica” de pretensa “validade universal” dos tipos tradicional, exemplar, crítico e genético na análise da narrativa histórica e/ou articulando os conceitos de estruturas, formas e funções que integram os cinco elementos da matriz disciplinar.
Arthur Assis
O estudo sintético de Arthur Assis [2010], terceiro comentador, expande as circunstâncias de criação da teoria de Rüsen para além dos muros da Alemanha (anterior e posterior à Segunda Guerra, Federal e Oriental). Inspirado na síntese instituidora da história como ciência, produzida por Gustav Droysen em meados do século XIX, Rüsen teria escrito os seus Fundamentos de uma teoria da história como resposta a dois desafios enfrentados pelo campo na segunda metade do século XX, resultantes da dispersão de objetos e métodos do conhecimento histórico e da suposta indiferenciação entre narrativa histórica e narrativa ficcional.
Ao primeiro desafio, suposta ausência de teoria e método histórico, Rüsen responde com a criação de um conceito: matriz disciplinar. Assim, “pretende permitir a assimilação das diferenças existentes entre as correntes historiográficas contemporâneas e favorecer a percepção da identidade que lhes é comum” (Assis, [2010], p. 11). Sobre o segundo desafio, a crítica à objetividade histórica, “Rüsen enfatiza que as narrativas históricas estabelecem com a realidade histórica, de que pretendem dar conta, uma relação de referência diversa daquela observada em outros tipos de narrativa”: a representação de continuidade temporal (Assis, [2010], p. 13).
Na resenha aos segundo e terceiro volumes da trilogia, a resposta de Rüsen à ideia de narrativa histórica como ficção já fora anunciada por Pedro Caldas (2008). Este amplia ainda mais o leque de motivações anunciadas até aqui. Caldas sugere circunstâncias do século XIX na construção da teoria da história do filósofo alemão ao indagar se “estaria Rüsen respondendo ao apelo de Nietzche, ao procurar um uso da história para a vida” (Caldas, 2008, p. 6). Ainda no mesmo texto, Caldas faz coro com os demais comentadores a respeito do lugar de Rüsen na transformação do historicismo alemão: “Rüsen procura mostrar a insuficiência de dois dos modelos principais de explicação histórica”, o “nomológico e o hermenêutico” (Caldas, 2008, p. 2).
O último comentador exposto nesta fala, Martin Wiklund (2008), situa Jörn Rüsen entre duas correntes de pensamento político e filosófico da Alemanha: a escola de Joachim Ritter (leitora de Aristóteles e Hegel) e a Escola de Frankfurt (Kant, Marx, Freud e Nietzsche). A primeira tendia ao “conservadorismo cético” e a segunda ao socialismo. A primeira produzia “análises sociológicas” e a segunda, orientada pela “hermenêutica”, ocupava-se da “história dos conceitos”.
Martin Willund
Rüsen “defendia a gesellschaftsgeschichte como resposta sensata para os desafios da situação histórica da Alemanha Ocidental nos anos 70” (Wiklund, 2008, p. 24). A história social também seria o melhor caminho, segundo Rüsen, para enfrentar os problemas epistemológicos colocados pelas novas abordagens, a exemplo da micro-história, história do cotidiano e da descrição densa. Porém, “ao confrontar tais desafios, o método de Rüsen sempre procedeu dialeticamente: com o fito de atingir uma síntese que mantenha insights de ambos os oponentes, ele procura articular as tendências opostas e discernir de que modo específico eles se contradizem” (Wiklund, 2008, p. 24). Em outras palavras, Rüsen criou um paradigma que associa abordagens da sociologia histórica e teoria crítica e do historicismo. (Cf. Wiklund, 2008, p. 23).
O que podemos perceber – pelos recortes que fiz e, ainda, através das lentes desses cinco comentadores – é que Jörn Rüsen situa-se no debate sobre a epistemologia histórica na Alemanha como um conciliador dialético de diferentes tradições políticas, filosóficas e metodológicas apresentadas sob as mais diversas dicotomias: historicismo/história social, sociologia histórica e teoria crítica/historicismo, objetividade/política, subjetividade/validade científica, explicação/compreensão, modelo nomológico/modelo hermenêutico.
A conciliação dialética, que responde aos diferentes desafios (o acerto de contas dos alemães com o seu passado, a fragmentação dos objetos e abordagens e as críticas à objetividade historicista, por exemplo) configura-se mediante novos conceitos (matriz disciplinar, estruturas, formas e funções) e tipologias (tradicional, exemplar, crítica e genética).
Tais contribuições sugerem novas formas de justificar a racionalidade da ciência da história e, consequentemente, apontam novos caminhos para se pensar a pesquisa, a escrita e o ensino da história. Mas, como conhecer essas e outras ideias fundadoras de um novo paradigma? Uma saída é visitar os comentadores aqui apresentados. Outra é partir para a leitura da própria obra e voltar aos comentadores somente depois de esgotadas as primeiras iniciativas confortáveis de compreensão. Outra, um pouco inusitada, talvez, seria considerar o Rüsen como um filósofo da história no sentido mais odiado do termo no Brasil. Aquele que pensa a natureza humana e, indiretamente, aponta o sentido para a vida (que desemboca numa utopia). Essa foi a minha primeira escolha e vou relatar rapidamente um dos seus resultados: as tríades como chave de leitura.
Esquema da matriz disciplinar da ciência da história (Rüsen, 2001, p. 35). 

As tríades rüsenianas como chaves de leitura da sua teoria
Como ler a trilogia? Nas minhas idas e vindas a resposta surgiu como um insigt: identificando suas tríades. Assim, concebi três formas de conhecer sistemicamente a teoria da história de Rüsen. A primeira é seguir os passos da sua introdução e entender a trilogia como obra que toca em três objetos (disciplinas em nossos cursos de formação inicial): [1] metodologia (as regras da pesquisa), historiografia (regras de escrita) e didática [2] (regras de aprendizagem).
A segunda estratégia é fazer a leitura buscando identificar os conceitos-chave anunciados no projeto “Estudos históricos modernos: estruturas, formas e funções em uma perspectiva histórica”, empreendido por Rüsen junto ao “Centro de Pesquisa Interdisciplinar de Bielefeld”. Os termos foram extraídos da matriz disciplinar (Cf. Blanke, 2006, p. 41): “estrutura” (“ideias” ou “teorias” e “métodos”), “forma” (de representação dos resultados da pesquisa) e “função” (função e usos da história na vida cotidiana).
A última estratégia procura seguir a concepção de homem esboçada por Rüsen. Aqui também a tríade impera. É o homem detentor de intelecto, vontade e sensibilidade. Dizendo de outro modo, é homem aquele ser capaz de conhecer racionalmente (cognição), de orientar-se no tempo e construir identidades (política) e de convencer mediante estratégias linguísticas, por exemplo (estética).
(1) estratégia política da memória coletiva
(2) estratégia cognitiva da produção do saber histórico
(3) estratégia estética da poética e da retórica da representação histórica
Esquema da matriz disciplinar da ciência da história (Rüsen, 2001, p. 164).
Se vocês observarem as figuras que representam os princípios de ciência da história, anunciados no primeiro volume da trilogia (Cf. Rüsen, 2001, p. 35, 164), constatarão que as três tríades de que tratei acima estão presentes na matriz disciplinar. Elas integram os cinco elementos da matriz (carências, ideias, métodos, formas de expressão e funções de orientação) e, simultaneamente, podem ser integradas entre si.
Assim, ideias/teorias e métodos correspondem à disciplina metodologia da história, ao conceito de estrutura e à dimensão cognitiva do homem. “Formas de representação” correspondem à disciplina historiografia, ao conceito de forma e à dimensão estética humana. Por fim, as funções de orientação e de construção identitária correspondem à disciplina didática, ao conceito de função e à dimensão política do homem.

Conclusão: dicotomias, tríades, teses, teoria e ensino de história.
Vimos o caráter abrangente e dialético da teoria de Rüsen por meio dos seus comentadores. Essas características fazem de Rüsen um autor “ecumênico”. Para as nossas pesquisas, no entanto, a importância da sua teoria da história está nas possibilidades que ela abre para a discussão do ensino de história dentro da teoria da história.
Essas possibilidades vocês conhecerão ao longo do curso coordenado pela professora Margarida Oliveira. Da minha parte, gostaria apenas de demonstrar como essa integração das três possibilidades de leitura sistêmica da teoria da história de Rüsen pode facilitar a compreensão de algumas das suas teses que remetem diretamente ao ensino de história tal e qual o concebemos no Brasil: 1. a ciência da história está enraizada na vida humana concreta (onde se localizam os seus fundamentos e critérios de racionalidade) e a essa deve voltar (Cf. Rüsen, 2001, p. 22; 2007, p. 16); 2. é através da forma e da função que o trabalho do historiador se completa e que o saber histórico ganha vida (Cf. Rüsen, 2007b, p. 10).
Essas duas teses autorizam-nos a afirmar que, para Rüsen, comunicar os resultados da pesquisa histórica às crianças e adolescentes, auxiliando-os a orientarem-se no tempo e a construírem suas identidades é trabalho do profissional de história. E, por fim, se o profissional de história quiser executar essas tarefas com racionalidade (e honestidade intelectual) deve explorar de forma equilibrada todas as potencialidades do humano. Dizendo de outro modo, deve também o professor levar em conta as estratégias: “política da memória coletiva [...], cognitiva da produção do saber histórico [...] estética da poética e da retórica da representação histórica” (Cf. Rüsen, 2001, p. 164).
Muito obrigado!                   

Para citar este texto
FREITAS, Itamar. Contextualizando a teoria da história de Jörn Rüsen. Palestra proferida na Universidade Federal do Rio Grande do Norte por ocasião da abertura do curso de extensão Curso de extensão “Teoria, pesquisa e ensino de História: para o conhecer o pensamento de Jörn Rüsen”. Natal, 4 out. 2011. Disponível em: <http://www.itamarfo.blogspot.com.br/2012/03/contextualizando-teoria-da-historia-de.html>.

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O livro didático ideal de Jörn Rüsen e as representações de uma didática para a história. Disponível em: <http://www.itamarfo.blogspot.com.br/2012/03/o-livro-didatico-ideal-de-jorn-rusen-e.html>.  

Fontes das imagens
Universidade de Bochum. Disponível em: <http://www.alemanhaporquenao>. Capturado em: 21 mar. 2012.
Jörn Rüsen. Disponível em: <http://idw-online.de>. Capturado em: 21 mar. 2012.
Capas da trilogia (Teoria da história) de Jörn Rüsen. Foto de Itamar Freitas. 21 mar. 2012.
Arthur Assis. Disponível em: <http://www.kwi-humanismus.de>. Capturado em: 21 mar. 2012.
Universidade de Witten-Herdecke. Disponível em: <http://www.regiobild.de>. Capturado em: 21 mar. 2012.
Reinhart Koselleck. Disponível em: http://www.fotomarburg.de. Capturado em: 21 mar. 2012.
Martin Wiklund. Disponível em: <http://www.humanioradagarna.se>. Capturado em: 21 mar. 2012.

Referências
ASSIS, Arthur. A teoría da história de Jörn Rüsen: uma introdução. Goiânia: Editora da UFG, [2010].
BLANKE, Hors Walter. Para uma história da historiografía. In: MALERBA, Jurandir (Org.). A história escrita: teoría e história da historiografía. São Paulo: Contexto, 2006.  pp. 26-54.
CALDAS, Pedro Spinola Pereira. A arquitetura da teoria: o complemento da trilogia de Jörn Rüsen. Fênix - Revista de História e Estudos Culturais. [sdt.], v. 5, n. 1.
MARTINS, Estevão de Resende. Historiografia alemã no século 20: encontros e desencontros. In: MALERBA Jurandir, ROJAS, Carlos Aguirre (Org.). Historiografia contemporânea em perspectiva crítica. Bauru: Edusc, 2007. pp. 45-67.
RÜSSEN, Jörn. Razão histórica: Teorias da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora da UnB, 2001.
______. História viva – Teoria da história III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: Editora da UnB, 2007.
WILKUND, Martin. Além da racionalidade instrumental: sentido histórico e racionalidade na teoria da história de Jörn Rüsen. História e Historiografia. [Ouro Preto], n. 1, p. 19-44, ago. 2008.

Notas

[1] Na verdade, são quatro, mas o primeiro, o da aquisição da competência profissional está diluído, principalmente, no volume 1 mas não ganha título específico.
[2] No volume 1 ganha destaque o conceito de “formação”, embora a didática seja comentada.