quarta-feira, 11 de março de 2015

Finalidades da disciplina escolar história no Brasil republicano (1900-2015)

Conclusões das aulas 1 e 2 do curso "Fundamentos do Ensino de História" (HIS-UnB)

Nos últimos 115 anos, à história escolar foram atribuídas as mais diversas finalidades. Os historiadores brasileiros pensaram-na como formadora do homem “culto”, sobretudo em suas dimensões sensíveis e cognitivas, explorando seus potenciais “literário” e “científico”, o homem exemplo moral da “raça”, o homem “livre”, o “patriota” brasileiro, o “latino-americano”, o “cidadão”, o “cidadão do mundo” e, por fim, o “protagonista”.
A fim de realizar esses ideais, o ensino de história foi chamado a capacitar os alunos para o conhecimento da história, das diferenças entre épocas e das mudanças institucionais, para a compreensão da ideia de continuidade histórica da humanidade e posterior abertura à mudança, para a compreensão do presente, do processo de formação do Brasil atual, do mundo, da historicidade dos homens e das instituições, das estruturas que explicam os acontecimentos.
O ensino de história também foi responsabilizado por capacitar os alunos a pensar historicamente e de modo disciplinado, a efetuar a crítica histórica, à reflexão e à leitura do mundo, ao uso crítico da informação, à construção de identidades, à participação política, à formação da consciência e do pensamento históricos, à tomada de decisões futuras, ao julgamento ético-político, à ação crítica relativa aos problemas nacionais e internacionais e por relacionar passado/presente, perceber contradições e soluções. Por fim, a história escolar também foi convidada a contribuir com o desenvolvimento de atitudes de tolerância e a enfrentar os dilemas humanos do final do milênio.
A diversidade desse inventário esconde (ou revela) a marca de filósofos e cientistas de vários matizes, ainda que os historiadores do século XX tenham se esforçado bastante para expulsá-los de grande parte dos seus programas. Gente famosa, como “ilustrados” Kant e Condorcet, os evolucionistas/positivistas/historicistas/pragmatistas, como Marx, Darwin, Spencer, Durkheim, Dewey e também gente desconhecida em nosso país, como Hannequin, Haeckel, Villoro.
A pluralidade também revela as apropriações em termos de epistemologia histórica, nos últimos 100 anos no Brasil: os historiadores da Escola Metódica francesa e norte-americana (Langlois e Seignobos, Johnson), os críticos dos Annales (Ferro, Charbonell), os marxistas (Schaft e Novais), pensadores da educação (Freire), os líderes de tendências na própria escola dos Annales (Febvre, Braudel, Duby) e da nova história social alemã (Rüsen).
A pluralidade de posições, contudo, revela um problema de complexa solução: qual dessas categorias responde melhor às nossas necessidades? O que temos considerado como “nossas” entre as diferentes necessidades sugeridas por esses autores?
Esperamos que a leitura desta primeira aula possa estimulá-lo a pensar que a opção por uma ou outra finalidade para a história ultrapassa a determinação da última teoria da história em vigor nos cursos de formação e excede à pobreza cognitiva expressa nas dicotomias tradicional/moderno, conservador/revolucionário, positivista/analista, pedagogo/historiador etc. Ela foi e será, supomos, sempre relativa aos nossos interesses e posições na sociedade.
Imagine-se como pai de aluno: que funções deveriam cumprir a disciplina, viabilizar a construção da identidade nacional e fornecer competência literária e científica o suficiente para a aprovação do seu filho no ENEM?
Imagine-se professor de história dos anos finais da escolarização básica: será que a identidade nacional e o sucesso no ENEM lhe bastariam? Claro que não. Certamente, você optaria pela apresentação de alguns eventos e personagens-chave relativos aos últimos 20 séculos da humanidade e a expansão das capacidades críticas do seu aluno, pensando-o, no futuro, como cidadão do mundo.
Imagine-se agora como professor de um curso de licenciatura em história. Você concordaria com os fins desejados pelo mestre do ensino fundamental? Outra vez, não! Possivelmente, diminuiria a ênfase concedida aos acontecimentos e detalharia as funções críticas – capacitar os alunos a compreenderem o passado, mediante noções sofisticadas, como imaginação, evidência e historicidade e representação, quem sabe até, sintetizaria essa e outras finalidades no conhecido “pensar historicamente” ou na provocativa frase "enfrentar o passado", como explicitado por Odimar Cardoso no vídeo que se segue.



Contudo, sendo você um gestor de escola, ficaria satisfeito com a ênfase nas capacidades meta-históricas ou no enfrentamento de passados bem presentes ao nosso redor, defendidas pelo professor universitário? Não pensaria também nas dificuldades de gerir um sistema tão plural em termos de finalidades e interesses? Não pensaria em conciliar vontades dos pais, dos alunos, dos professores e do Estado, de unificar programas e livros didáticos na finalidade genérica de formar para a cidadania?
Se fosse um deputado federal de esquerda, apoiado por instituições que lutam pela ampliação e defesa dos direitos das mulheres, lésbicas, transexuais, travestis, dos gays e dos bissexuais não proporia a transformação de um direito humano em valor, como a ideia de igualdade dos gêneros perante a lei?
Se atuasse como ministro de Estado da Educação, não pensaria em pôr em prática um ensino de história voltado ao cumprimento das demandas sociais e de organismos internacionais, referendadas pelo parlamento brasileiro, focando, por exemplo, a ideia de tolerância em relação aos diferentes grupos (como os imigrantes) e na informação sobre a contribuição da experiência indígena e negra para a vida nacional?
E se fosse Presidente de República? Não pensaria em acentuar conhecimentos, habilidades e valores homogêneos que possibilitassem a formação de pessoas capacitadas para gerir um projeto de nação, entre as dez mais economicamente poderosas –, em um mundo cada vez mais rápido e globalizado e, paradoxalmente, “localizado”?
Enfim, com esse inventário de posições e de interrogações, quisemos tão somente afirmar que o campo das finalidades foi e continuará a ser um ambiente de disputas e quanto mais democrática for a sociedade – e é por isso que lutamos há décadas –, mais distante estaremos de um suposto consenso. Os usos da história, na formação de pessoas, variam e devem variar, porque pessoas que formam pessoas têm vontades e são diferentes, e essas vontades e diferenças modificam-se ao longo do tempo – o mesmo valendo para as pessoas submetidas à formação. Nesse contexto, o desejável torna-se, então, o “certo”, o “academicamente correto” ou o “politicamente correto”, apenas, na arena política. Vence o melhor argumento, ou a mais forte pressão.
Contudo, independentemente dos nossos interesses e das posições que ocupamos em sociedade, será sempre importante retomar velhas questões a respeito das ideias de homem, sociedade, Estado, funções sociais da ciência da história e acompanhar os seus desdobramentos na pesquisa sobre a teoria da história, aprendizagem e o ensino de história. É o que faremos a seguir, enfatizando algumas das principais polêmicas experimentadas no tempo presente, no Brasil, sobre a ideia de aprendizagem histórica.
Antes de explorar o campo da aprendizagem, convido-os a conhecer e a tomar posição a respeito das finalidades prescritas para o ensino de história nos dispositivos nacionais em vigor.






Para citar este texto:
FREITAS, Itamar. Finalidades da disciplina escolar história no Brasil republicano (1900-2015). Brasília, 11 mar. 2015. Disponível em: http://itamarfo.blogspot.com.br/2015/03/finalidades-da-disciplina-escolar.html.

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Referências

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CARDOSO, Odimar. Isso é história - Enfrentar o passado. Brasil, 2014, 2h31mm. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VjJslyl9Fa4. Consultado em 11 mar. 2015.
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Suria Abucarma. http://altinocorreia.blogspot.com.br/2012/10/morre-prof-suria-abucarmauma-das.html. Capturado em 21 nov. 2013.
VILLA, Marco Antonio e FURTADO, Joaci Pereira. Brasil: das comunidades primitivas às vésperas da Independência. São Paulo: Ática, 2005.  

domingo, 8 de março de 2015

Programa de Fundamentos do Ensino de História

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UnB
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS - ICH
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – HIS

Disciplina: Fundamentos do Ensino de História – 2015/1
Código: 203556
Pré-requisito: HIS – 139033 – Introdução ao Estudo da História
Prof. Itamar Freitas

Ementa: ensino de história; fundamentos teóricos, históricos e pedagógicos. História como disciplina escolar. Histórias do ensino de história no Brasil. História nas propostas curriculares oficiais. Historiografia, práticas sociais e saber histórico escolar. Metodologias do ensino de história. Materiais didáticos. Diferentes fontes e linguagens nas aulas de história. Pesquisa em ensino de história.

Objetivo: Discutir questões centrais acerca dos fundamentos teóricos e metodológicos do ensino de história, como subsídio ao “estágio supervisionado” para o respectivo curso de licenciatura.

Estratégias de ensino: preleções, debates e seminários. Observação: este é um curso predominantemente centrado na leitura dos textos correntes, pertinentes ao programa da disciplina, bem como nas tomadas de posição oral e escrita por parte dos alunos e do professor.
O principal veículo de comunicação virtual entre alunos e professores será o blog da disciplina, instalado no seguinte endereço: www.itamarfo.blogspot.com (aba “Laboratório de ensino de história).

Recursos didáticos: literatura especializada em teoria e metodologia do ensino de história, textos imagéticos, ambiente virtual de aprendizagem, material didático empregado na escolarização básica.

Avaliação: avaliações diagnósticas, formativas e somativas acordadas na segunda semana de aula com os alunos.

Programa:

1.1  – Finalidades do ensino de história
1.2.1 – O debate sobre os usos formativos da história
1.2.2 – Finalidades do ensino de história em regimes discricionários
1.2.3 – Finalidades do ensino de história em regimes democráticos
1.2.4 – Finalidades de história nas prescrições e práticas curriculares nacionais e locais
1.2  – Aprendizagens históricas
1.2.1 – Homem, modernidade e aprendizagem histórica
1.2.2 – Conhecer e aprender história na perspectiva dos filósofos
1.2.3 – Conhecer e aprender história na perspectiva dos cientistas sociais (psicólogos, sociólogos e antropólogos)
1.2.4 – Conhecer e aprender história na perspectiva dos historiadores
1.2.5 – Aprendizagem histórica nas prescrições e práticas curriculares nacionais e locais
1.3  – Conteúdos históricos
1.3.1 – Definições de conceitos histórico
1.3.2 – Definições de conteúdo histórico
1.3.3 – Conteúdos substantivos
1.3.4 – Conteúdos meta-históricos
1.3.5 – Valores
1.3.6 – Critérios e estratégias de seleção de conteúdos históricos (direitos humanos e educação para a diversidade)
1.3.7 – Configuração das expectativas de aprendizagem
1.3.8 – Conteúdos prescritos e praticados nos currículos nacionais e locais
1.4 – Progressão das aprendizagens históricas
1.4.1 – Definições e critérios de progressão
1.4.2 – Progressão no âmbito da aula, da unidade e do ano/série
1.4.3 – Progressão em termos de nível de ensino (fundamental/médio)
1.4.4 – Progressões prescritas e praticadas em currículos nacionais e locais
1.5 – Apresentação/construção do conhecimento histórico escolar
1.5.1 – Definições de ensino
1.5.2 – Estratégias de ensino
1.5.3 – O lugar do material didático
1.5.4 – História, construção, avaliação e uso do material didático
1.6 – Avaliação no ensino de história
1.5.1 – Definições e tipificações de avaliação
1.5.2 – Avaliação educacional e a vulgata das teorias da avaliação da aprendizagem
1.5.3 – Avaliação nas prescrições curriculares nacionais e locais
1.5.4 – Avaliações por escala (Enem e PASS).
1.7 – A pesquisa sobre os fundamentos do ensino de história
1.7.1 – A pesquisa histórica – definições e procedimentos (revisão)
1.7.2 – As relações entre teoria da história e ensino de história
1.7.3 – O ensino de história como campo de pesquisa – questões, objetos e abordagens.

Calendário: a combinar com os alunos na primeira semana de aula.


Bibliografia: listada e disponibilizada na segunda semana de aula, a partir das demandas apresentadas pela turma.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Dissertações e teses examinadas

  1. FREITAS, Itamar; Freire, Sonia Barreto; Dias, Márcio Adriano dos. Participação em banca de Denilson Melo Rodrigues. Conhecimento e arte de educar: lições lockeanas. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  2. FREITAS, Itamar; MAYNARD, Dilton Cãndido; BARROS, José da Costa D'Assunção. Participação em banca de Anita Lucchesi. Digital history e Storiografia digitale: estudo comparado sobre a escrita da história no tempo presente (2001-2011). 2014. Dissertação (Mestrado em História Comparada) - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  3. FREITAS, Itamar; LUCINI, Marizete; MIGLIO, Ilka. Participação em banca de Max Willes de Almeida Azevedo. O lugar da História nos manuais brasileiros destinados à formação de professores de Estudos Sociais (1960/1980). 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  4. OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; SANTIAGO JUNIOR, F. C. F.; FREITAS, Itamar. Participação em banca de Leda Potier. Sugestões de uso da linguagem cinematográfica nos livros didáticos do PNLD. 2014. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  5. FREITAS, Itamar; BERGER, A.; BARRETO, R. A. N.. Participação em banca de Augusto Almeida de Oliveira Filho. História de Sergipe de Acrísio Torres de Araújo: as representações veiculadas em uma obra singular. 2013. Dissertação (Mestrado em EDUCAÇÃO) - Universidade Tiradentes.
  6. FREITAS, Itamar; FELDENS, Dinamara; FERRONATO, Cristiano. Participação em banca de Ana Cristina do Nascimento. Da escola no quilombo à escola do quilombo: a identidade quilombola na Escola Municipal Etelvina Amália de Siqueira Alves (Amparo de São Francisco-SE, 2011-2012). 2013. Dissertação (Mestrado em EDUCAÇÃO) - Universidade Tiradentes.
  7. FREITAS, Itamar; LUCINI, Marizete; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Participação em banca de Aaron Sena Cerqueira Reis. A ideia de ensino de história na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. 2013. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  8. FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; LUCINI, Marizete. Participação em banca de Marcia Barbosa Silva. Representações de homossexuais nos livros didáticos de história para os anos finais do ensino fundamental distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático - PNLD (2005 - 2011). 2013. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  9. FREITAS, Itamar; MARTINS, Maria do Carmo; ALVES, Eva Maria. Participação em banca de Sayonara Rodrigues do Nascimento Santana. Por entre as memórias de uma instituição: o arquivo e as práticas escolares do Atheneu Sergipense (1870-1926). 2012. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  10. FREITAS, Itamar; MARTINS, Maria do Carmo; ALVES, Eva Maria. Participação em banca de Patrícia Batista dos Santos. Amai a Pátria : o ensino da disciplina escolar Educação Moral e Cívica no Atheneu Sergipense (Década de 70 do século XX). 2012. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  11. FREITAS, Itamar; SILVA, Maria Abádia; CUNHA, Célio da. Participação em banca de Fernando Garcez de Melo. A política social do livro didático de história: PNLD-Ensino Médio. 2012. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Brasília.
  12. OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; SANTIAGO JUNIOR, F. C. F.; FREITAS, Itamar. Participação em banca de Robson William Potier. O sertão virou verso, o verso virou sertão: sertão e sertanejos representados e ressignificados pela literatura de cordel (1900/1940). 2012. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  13. FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; SANTIAGO JUNIOR, F. C. F.. Participação em banca de Sadraque Micael Alves de Carvalho. Um lugar (in)existente: o "País de Mossoró" nas tramas da consciência histórica. 2012. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  14. FREITAS, Itamar; GONÇALVES, Regina Célia; SOUZA, Josefa Eliana. Participação em banca de Kleber Rodrigues Santos. Representações sobre indígenas em textos escritos e imagéticos de livros didáticos de história do Brasil (1920-2010). 2012. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  15. FREITAS, Itamar; SOUZA, Josefa Eliana; BENCOSTTA, Marcus Levy Albino. Participação em banca de Gilvan Victor dos Santos. O Círculo Operário Católico em Sergipe: práticas educativas e organização da cultura operária (1935/1969). 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  16. FREITAS, Itamar; GONÇALVES, Regina Célia; BARBOSA, Vilma de Lurdes. Participação em banca de André Mendes Salles. A Guerra do Paraguai na literatura didática: um estudo comparativo. 2011. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal da Paraíba. 
  17. FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; FREITAS, Anamaria Gonçalves Bueno de. Participação em banca de Silvia Carolina Andrade Santos. A escrita da história para crianças: a experiência de João Ribeiro (1900-2012). 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  18. FREITAS, Itamar; PINA, M. C. D.; FREITAS, Anamaria Gonçalves Bueno de. Participação em banca de Simone Dias Cerqueira de Oliveira. Configurações curriculares do ensino de História entre a tradição e a mudança: o caso de Feira de Santana-BA, na segunda década de 1990. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  19. FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; LUCINI, Marizete. Participação em banca de kleber Luiz Gavião Machado de Souza. Conteúdos conceituais nas coleções de História para o Ensino Médio: o que muda e o que permanece com a intervenção do Programa Nacional do Livro Didático (1997-2005). 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  20. FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; FREITAS, Anamaria Gonçalves Bueno de. Participação em banca de Hermeson Alves de Menezes. História material do livro didático de história de Sergipe (1897-2007). 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  21. FREITAS, Itamar; BARBOSA, Vilma de Lurdes; SILVA, Maria Abádia. Participação em banca de Ana Maria Garcia Moura. Ensino e aprendizagem nos livros didáticos de História (1960-2000). 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  22. FREITAS, Itamar. Participação em banca de Marina Oliveira Malta. O ensino profissionalizante em Sergipe: contribuição do Instituto Profissional Coelho e Campos (1922/1944). 2010. Dissertação (Mestrado em Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  23. FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; Carvalho, Haroldo Loguercio. Participação em banca de João Maurício Gomes Neto. Entre a ausência declarada e a presença reclamada: a identidade potiguar em questão. 2010. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  24. FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; LUCINI, Marizete. Participação em banca de Nathalia Helena Alem. Entre permanências e mudanças: a história do ensino de história no Colégio Estadual Clériston Andrade, Eunápolis-BA (1993-1999). 2010. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  25. FREITAS, Itamar; SANTANA, José Ricardo de; MELO, Ricardo Oliveira Lacerda de. Participação em banca de Wagner Barreto Soares. Uma análise do processo de expansão do ensino superior no Brasil: implicação em Sergipe. 2009. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Gestão) - Universidade Federal de Sergipe.
  26. ALVES, Eva Maria; FREITAS, Itamar; BARREIRA, Luis Carlos. Participação em banca de Valdevania Freitas dos Santos Vidal. O Necydalus: um jornal estudantil do Atheneu Sergipense (1909-1911). 2009. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  27. ALVES, Eva Maria; FREITAS, Itamar. Participação em banca de Fabiana Cristina Oliveira Silva de Oliveira. Uma disciplina, uma história: Cálculo na licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Sergipe. 2009. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  28. OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; ALBUQUERQUE JUNIOR, D. M.; FREITAS, Itamar. Participação em banca de Leandro Assunção da Silva. História, Filosofia e espaços: a idéia de Ocidente em Oswald Spengler. 2008. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  29. FREITAS, Itamar; Lima, Marcus Eugênio Oliveira; Leite, Rogério Proença de Souza; Silva, Tania Elias Magno da; Gastal, Susana de Araujo. Participação em banca de Denio Santos Azevedo. Turismo, patrimônio cultural e identidades consumo: construindo sergipanidades. 2014. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Universidade Federal de Sergipe.
  30. FREITAS, Itamar; ALVES, Eva Maria; SOUZA, Josefa Eliana; BRAGHINI, Katya; OLIVEIRA, Luis. Participação em banca de Fábio Alves dos Santos. Elite letrada e ofício docente em Sergipe no século XIX. 2013. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe.
  31. FREITAS, Itamar; ZAMBONI, Ernesta; OLIVEIRA, Sandra R. F.; MAZZA, Débora; ROSSI, Vera. Participação em banca de Marta margarida de Andrade Lima. As tessituras da história ensinada nos anos iniciais: pelos fios da experiência e dos saberes docentes (Garanhuns - Pernambuco). 2013. Tese (Doutorado em Doutorado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas.
  32. STAMATTO, Maria Inês Sucupira; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Sandra R. F.; MORAIS, Grinaura M.. Participação em banca de Isaíde Bandeira. O livro didático de História: um caleidoscópio de escolhas e usos no cotidiano escolar (Ceará, 2007-2009). 2009. Tese (Doutorado em Programa de Pós-Graduação em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Todos os lançamentos


REDUC - UFPR
Todos os números são dedicados ao ensino de história (2012-2014)
Sumário e textos


Revista do Lhiste - UFRGS
Dossiê "Práticas pedagógicas no ensino de história" (2015)
Sumário e textos

Revista Espacio, Tiempo Y Educación - UEL
Dossiê "Livros de texto y sociedades: entre didáctica, política, cultura y mercado(2015)


Revista História & Ensino - UEL
Todos os números são dedicados ao ensino de história (2006/2014)




Revista Espaço Pedagógico - UPF
Dossiê "Ensino de história e educação" (2014)

Revista Eletrônica Documento Monumento - UFMT

Dossiê "Aprendizado e/ou pensamento histórico de jovens estudantes" (2014)

História Hoje - Revista Eletrônica de História e Ensino - ANPUH/BRASIL
Dossiê "História 2.0: ensino a distância, redes sociais e recursos educacionais abertos" 
(junho de 2014)

Cadernos de Pesquisa - Pensamento Educacional - UTP
Dossiê "Consciência histórica e ensino de história" (2014)

Revista Eletrônica do Tempo Presente - UFRJ
Dossiê "História do tempo presente e ensino de história" (2014)
Sumário e textos


Tempo e Argumento - UDESC
Dossiê "História e pensamento histórico" (2014)

Revista Territórios e Fronteiras - UFGO

Dossiê "História do tempo presente e ensino de história" (2013)

História Hoje - Revista Eletrônica de História e Ensino - ANPUH/BRASIL
Dossiê "História do tempo presente e ensino de história
(dezembro de 2013)


História Hoje - Revista Eletrônica de História e Ensino - ANPUH/BRASIL

Dossiê "O lugar da formação dos professores nos cursos de História
(junho de 2013)

OPSIS - UFG
Dossiê "Linguagens, tecnologia da informação e ensino de história" (2013)

Revista Latino-Americana de História - UFRGS
Dossiê "Formação de professores de história" (2013)

Em Tempo de Histórias - UNB
Dossiê "Ensino da história" (2013)


História Revista - UFG 

Dossiê "Linguagens escolares e educação histórica" (2012)


Tempo e Argumento - UDESC
Dossiê "Ensino da história" (2012)
Sumário e textos


História Hoje - Revista Eletrônica de História e Ensino - ANPUH/BRASILDossiê "Ensino de história indígena" (dezembro de 2012)
História Hoje - Revista Eletrônica de História e Ensino - ANPUH/BRASIL
Dossiê "Ensino da história da África e da cultura afro-brasileira" (junho de 2012)

EntreVer - Revista das Licenciaturas - UFSC 

Dossiê "Formação de professores e ensino de história" (2012)

Educar em Revista - UFPR
Dossiê "História, epistemologia e ensino:
desafios de um diálogo em tempos de incertezas" (2011)

Revista de História - USP
Dossiê “Ensino de história" (2011) 



Cadernos de História - PUC-MG
Dossiê “Ensino de história" (2011) 

Educação & Realidade - UFRGS
Dossiê “Ensino de história" (2011) 


Percursos - UDESC
Dossiê "Ensino de história" (2010)


Antíteses - UEL
Dossiê "História e ensino - teorias e metodologias" (2010)

Fronteiras - UFGD
Dossiê "Ensino de história" (2009)



História Revista - UFG 
Dossiê "Ensino de história" (2009)


Revista Solta a Voz - UFG
Dossiê "Ensino de história" (2009)


Antíteses - UEL
Dossiê "História e ensino - a produção do conhecimento" (2009)
Educar em Revista - UFPR
Dossiê "Educação histórica" (2006)


Tempo - UFF
Dossiê "Ensino de história" (2006)