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sábado, 8 de novembro de 2014

II Seminário "Debates do Tempo Presente"

http://forspeak.com/isis-i-say-islamic-state/
Prezad@s colegas, 
O Grupo de Estudos do Tempo Presente, a Rede de Estudos do Tempo presente juntamente com os Programas de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Federal de Sergipe comunicam que entre 19 de outubro e 16 de novembro de 2014 estarão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos nos Simpósios Temáticos do II Seminário Debates do Tempo Presente: “Educação, Guerras, Extremismos”. O evento ocorrerá entre os dias 10 e 12 de dezembro na Universidade Federal de Pernambuco. 

SIMPÓSIOS TEMÁTICOS  

ST 01 - “História, Literatura e Arte” 
Cordel...de Rogério Fernandes
Coordenadores: 
Profa. Dra. Marizete Lucini (PPGED/GET/UFS)                            
Prof. Dr. Fábio Alves dos Santos (DED/UFS)

O simpósio temático História, Literatura e Arte propõe-se a acolher trabalhos que discutam aspectos da narrativa histórica e da narrativa de ficção como gêneros que comunicam experiências temporais. Nesse sentido, reflexões sobre romance, cordel, poesia, cinema, música, biografia e contos são aqui compreendidos para além de sua característica documental. Mais que documento, a literatura, o cinema, a poesia, o cordel, o conto, o romance e a música possibilitam ao leitor/ouvinte vivenciar diferentes experiências. Experiências que podem ser reinterpretadas, permitindo aos leitores/ouvintes estabelecerem relações de pertencimento e de identificação com os textos acessados, bem como permitem aos sujeitos do presente, habitar o passado e transformá-lo em memória. Memória que também o constitui como sujeito histórico no presente. Sujeito que se compõe a partir dos múltiplos agenciamentos de subjetividades experienciados nas diversas interações sociais que constituem sua singularidade. 

ST 02 -  “Produção e usos escolares da história do tempo presente”
Mandela e as crianças...
Coordenadores: 
Prof.Dr. Itamar Freitas (PPGED/Rede Tempo Brasil/GETUFS)                             
Prof.Dr. Lucas Victor Silva (Rede Tempo Brasil/UFRPE)                             
Prof.Dr. Francisco Egberto Melo (URCA) 

Este simpósio temático acolhe resultados de pesquisas que relacionem as expressões "tempo presente" e "usos da história", sobretudo em sua dimensão escolar. Aqui, reiteramos a nossa preocupação com as diferentes noções de presente, as formas de organização desse presente nos currículos, nos livros didáticos e na historiografia de síntese voltada para o público adulto que fundamenta, em grande medida, a historiografia consumida pelos alunos da escolarização básica no Brasil e no exterior. 

ST 03 - “História, Cinema & Tempo Presente”  
Câmera ... Stock
Coordenadores: Prof.Dr. José Maria Neto (UPE) 
Profa.Dra. Andreza S.C.Maynard (DCR-FAPITEC/GET/Pós-Doutoranda PPGH/UFRPE)  

Discutir as aplicações do cinema na formação da cultura histórica, buscando, assim, estabelecer diálogos entre a disciplina e a arte cinematográfica, e estabelecendo trilhas e percursos para a utilização do cinema como elemento para a compreensão da recepção das eras históricas e também para o ensino desta disciplina.    

ST 04 - “Educação Colonial, Catolicismo e Salazarismo” 
A. O. Salazar (1889-1970)
Coordenadores: 
Prof.Dra. Giselda Brito Silva (Rede Tempo Brasil/ PPGH/UFRPE)
Prof.Ms.Carlos André Silva de Moura (UNICAMP) 

Durante o período do salazarismo as produções historiográficas se esforçaram para legitimar as relações do regime com as colônias africanas, como justificativa de “civilizar o indígena”. Além da alfabetização, a ação defendia a constituição linguística em comum como condição para o desenvolvimento das colônias. A formação doutrinária da juventude também foi fundamental para a organização das instituições autoritárias, como a Mocidade Portuguesa e Legião Portuguesa, com a meta de educar “sob a medida das necessidades do regime”. No particular da educação da Juventude Salazarista aos interesses do império colonial, o Estado Novo contou particularmente com intelectuais e católicos militantes que circulavam entre Brasil e Portugal. Nossa proposta de simpósio temático é abrir um espaço de debate para os estudos das relações nos dois países, política e catolicismo e suas práticas no campo educativo. 

ST 05 - “História e Relações Internacionais: debates e problemas” 
Geografia política
Coordenação: 
Prof. Dr. Daniel Chaves (Unifap/Rede Tempo Brasil)  

Diante do consagrado encontro entre as áreas de conhecimento da História e das Relações Internacionais, o objetivo deste Simpósio Temático é o de promover encontros entre pesquisadores sêniores e jovens, suscitar perspectivas inovadoras e recensear debates clássicos entre tais áreas e campos de discussão. Tanto ao historiador quanto ao internacionalista, bem como profissionais de áreas contíguas - sociólogos, cientistas políticos, economistas, entre outros - tal encontro buscará promover um duplo movimento: o da contextualização de discussões globais, por um lado, e o da internacionalização das discussões  regionais e brasileiras, por outro, afinando tendências emergentes e estabelecidas. Não menos importante, temáticas contemporâneas em corte histórico como Defesa, Segurança, Cooperação e Mundialização encontrarão espaço para articulação e destaque para a comunidade acadêmica presente.  

ST 06 - Ensino de História do Tempo Presente 
Intolerância na escola
Coordenação:  
Prof. Dr. Francisco Carlos Teixeira da Silva (UFRJ/UCAM/Rede Tempo Brasil) 
Prof. Dr. Karl Schurster (PPGE- UFPE/ Rede Tempo Brasil) 

A grande questão sobre o papel da escola no ensino das ditaduras e regimes de ódio se coloca perante os insucessos ocorridos em países – como Alemanha, Itália, Áustria e Espanha – onde, malgrado a excelência das condições escolares, o ensino, os currículos e os recursos pedagógicos não foram suficientes para formar uma nova juventude crítica e desvinculada de brutais atos de racismo e de violência, simbólica e física, contra o outro. Nas ruas, nos estádios de futebol, nos bares e mesmo em ambientes de trabalho, multiplicam-se atos de racismo e de exclusão. Daí a relevância, crucial, dos estudos e de debates sobre o papel da escola e do ensino da história contemporânea, no tocante às ditaduras modernas e seu caráter de ódio ao outro e a questão central que se coloca: estamos nós mesmos, no Brasil, construindo recursos pedagógicos necessários para a construção de uma convivência, presente e futura, fraterna e despida dos tremendo efeitos nefastos do racismo e da negação do outro? Conseguiremos superar, debater criticamente, o que já foi denominado de fascínio, die Schöneschein, de uma cultura da violência e da rejeição ao outro nas nossas escolas? Claro está, que não apenas os currículos e instrumentos pedagógicos disponíveis para os professores, resolverão, de per si, tais questões. O próprio estado geral da educação básica no Brasil, com seu ônus nas séries iniciais de alfabetização, é um elemento de incapacitação crítica, um óbice ao processo educacional como ato emancipatório, como queria Anísio Teixeira. Assim, esse simpósio busca propostas de pesquisam que se debrucem sobre o ensino de história do tempo presente, suas variadas formas e possibilidades, procurando entender limites e desafios para essa área de conhecimento.  

ST 07 - Educabilidades políticas no tempo presente 
Col. Educação Política (1972)
Coordenadora:
Profa. Dra. Adriana Maria Paulo da Silva (PPGE/UFPE) 

Interessa-nos discutir as pesquisas a respeito das maneiras pelas quais os indivíduos e grupos têm operacionalizado intenções e propostas educativas, em ambientes escolares e não-escolares, tendo em vista a promoção de ações políticas (potencialmente transformadoras de alguma situação individual ou coletiva existente e/ou das ações sociais de grupos e/ou indivíduos) ou o fomento de estratégias de atuação política.    

ST 08 - História Digital: conceitos, fontes, métodos e experiências 
Coordenadores: 
Prof.Dr. Dilton C.S. Maynard (PPGED-UFS/Rede Tempo Brasil)                             
Profa.Ms. Anita Lucchesi (Rede Tempo Brasil) 

Este simpósio pretende congregar trabalhos que se dediquem a refletir sobre o estudo e a representação do passado a partir de novas tecnologias da comunicação, assim como a produção e a preservação de fontes digitais, considerando as potencialidades dos recursos digitais para a pesquisa e para o ensino da História. Esperamos colaborar para o debate sobre os desdobramentos da emergência dos registros digitais no ofício do historiador e sobre as transformações nas experiências de leitura, acompanhamento e argumentação em torno de questões históricas. 

ST 09 - História, Mídias e Tempo Presente 
Controle da mídia
Coordenadora:
Profa. Dra. Sônia Menezes (URCA/Rede Tempo Brasil) 

Este simpósio tem como objetivo refletir diferentes formas de escrita do passado na contemporaneidade: artes plásticas, séries e livros jornalísticos, séries de televisão, internet, novelas, materiais didáticos, documentários, jogos, fotografia, etc. Produtos que quase sempre se situam fora do campo científico da história e que se materializam em narrativas históricas de grande apelo social. Nossa intenção é abrir um espaço para trabalhos que investiguem tais produções e suas narrativas sobre o passado; pensar como estas interferem na compreensão histórica do nosso tempo.  

ORIENTAÇÕES GERAIS: 

ENVIO DE RESUMOS PARA OS SIMPÓSIOS TEMÁTICOS via debates@getempo.org 
As inscrições serão efetuadas mediante envio do resumo até 07 de novembro de 2014 para o e-mail debates@getempo.org. Confira as instruções abaixo: 

1. ATENÇÃO: O arquivo com o resumo deve ser enviado em formato doc ou docx (Word for Windows) e identificado da seguinte maneira: Nome e sobrenome do AUTOR e do CO-AUTOR (se houver)_CÓDIGO DO SIMPÓSIO. Ex: JULIA ASSAD e EDUARDO DENNIS_ST01 

O arquivo deverá conter: 
2. Título do Trabalho em caixa alta, destacado em negrito, centralizado. 
3. Nome do autor e co-autor (se houver), destacado em negrito. 
4. Informações sobre o autor e co-autor (se houver): curso, instituição de fomento, e- mail. 
5. Será aceito apenas um trabalho em co-autoria. 
6. Nome e titulação do orientador e departamento ao qual pertencem, destacado em negrito. 
7. Simpósio selecionado (a indicação de um segundo simpósio temático, em caso de não aprovação no primeiro, é opcional).
 8. O resumo virá abaixo deste cabeçalho e deve possuir de 600 a 1000 caracteres com espaçamento, contando ainda com três palavras-chave.  

Os trabalhos serão avaliados pelo Comitê Científico do Seminário com base nos seguintes critérios:  a) Relevância e pertinência do trabalho;  b) Consistência na argumentação;  c) Respeito às normas de formatação estabelecidas pela Organização do evento Os trabalhos que não atenderem aos critérios acima serão AUTOMATICAMENTE EXCLUÍDOS.  

Os trabalhos aprovados serão divulgados em 16 de novembro de 2014 através do site do evento: http://debates.getempo.org   

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS TRABALHOS COMPLETOS: 

Os trabalhos completos, juntamente com os comprovantes de depósito digitalizados, deverão ser enviados entre 17 e 26 de novembro para o e-mail debates@getempo.org, obedecendo às seguintes normas:Cabeçalho: Título do Trabalho em caixa alta, destacado em negrito, centralizado; nome do autor e co-autor (se houver), destacado em negrito; informações sobre o autor e co-autor (se houver): curso, instituição de fomento e e-mail; nome e titulação do orientador e departamento ao qual pertence, destacado em negrito. Simpósio temático selecionado. O trabalho deve possuir de 8 a 12 páginas, fonte Times New Roman, letra tamanho 12, espaçamento 1,5, formatação justificada.O sistema de citações será o AUTOR-DATA. As citações deverão ser indicadas no texto, informando o sobrenome do(s) autor(es) mencionados, na sequência (AUTOR, ano, página). Notas de rodapé poderão ser utilizadas apenas em caráter explicativo. 

PAGAMENTO: valor único R$ 25,00 

CONTA PARA DEPÓSITO IDENTIFICADO: Banco do Brasil Agência: 0673-4 Conta corrente: 44.103-1 ALANA DE MORAES LEITE

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Tempo presente em discussão na UFS

Olha aí pessoal!
O “Seminário Debates do Tempo Presente: ensino, tecnologias e conflitos” acontece quinta e sexta (05 e 06 de dezembro) na Universidade Federal de Sergipe.  Nove conferencistas – de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Sergipe, Pernambuco e Paraíba  e mais de 100 trabalhos inscritos em 9 simpósios temáticos vão fazer do antigo São Cristóvão o município mais “recente” do Brasil.
Confiram a programação e os temas dos simpósios.
Para maiores informações, consultem: http://debates.getempo.org,  eventos@getempo.org
(79) 2105-6387 (79) 3043-6349

PROGRAMAÇÃO

Dia 05 – Quinta-Feira
8h-9h – Credenciamento
Local: Hall da didática 06
9h – Solenidade de abertura
9h30 - Auditório da Didática 06
Conferência de abertura – “Estações das ruas: os conflitos do Tempo Presente em perspectiva comparada” 
Francisco Carlos Teixeira da Silva (UFRJ/IUPERJ) 
Coord. Dilton Maynard (UFS)

14h-18h - Simpósios Temáticos
ST 1 – Auditório de Educação
ST 2+ST 7 – Sala 105, didática V
ST 3 – Não haverá simpósio neste dia
ST 4 – Auditório do Departamento de Letras
ST 5 – Auditório do Departamento de Psicologia
ST 6 – Sala 111, didática V
ST 8-A – Auditório do Departamento de História
ST 8-B – Sala 112, didática V
ST 9 – Não haverá simpósio neste dia

19h-22h – Auditório da didática 06
Mesa Redonda 1: “Tecnologias, Mídia e Tempo Presente” 
- Márcia Ramos (UDESC) 
- Ana Ângela (UFS) 
- Janaína Mello (UFS)
Coord. Marcos Silva (UFS)

Dia 06 – Sexta-Feira
9h-10h – Auditório da didática 06
Mesa Redonda 2 – “América do Sul no Tempo Presente” 
- Rafael Araújo (UNILASSALE) 
- Karl Schurster (UPE) 
- Antonio Elíbio (UEPB) 
Coord. Corival Alves do Carmo (NURI/UFS)

14h-18h - Simpósios Temáticos
ST 1 – Auditório de Educação
ST 2+ST 7 – Sala 105, didática V
ST 3 – Sala de Reunião do Departamento de Filosofia
ST 4 – Não haverá simpósio neste dia
ST 5 – Auditório do Departamento de Psicologia
ST 6 – Sala 111, didática V
ST 8-A – Auditório do Departamento de História
ST 8-B – Sala 112, didática V
ST 9 – Auditório do Departamento de Letras

19h-22h – Auditório da didática 06
Mesa Redonda 3 – “Educação no Tempo Presente” 
- Giselda Brito (UFRPE) 
- Itamar Freitas (UFS) 
- Marizete Lucini (UFS)
Coord. Karla Karine de Jesus Silva (PROHIS/UFS)

SIMPÓSIOS TEMÁTICOS


ST 01 -  “Produção e usos escolares da história do tempo presente”

Coordenador: Prof.Dr. Itamar Freitas (NPGED/UFS)
Local:  Auditório de Educação
Horário:  14h às 18h

Este simpósio temático acolhe resultados de pesquisas que relacionem as expressões “tempo presente” e “usos da história”, sobretudo em sua dimensão escolar. Aqui, reiteramos a nossa preocupação com as diferentes noções de presente, as formas de organização desse presente nos currículos, nos livros didáticos e na historiografia de síntese voltada para o público adulto que fundamenta, em grande medida, a historiografia consumida pelos alunos da escolarização básica no Brasil e no exterior.

 

ST 02 –  História Digital: conceitos, fontes, métodos e experiências

Coordenadores: Prof.Dr. Dilton Cândido Santos Maynard (UFS/DHI)/ Profa. Anita Lucchesi (PPGHC/UFRJ)
Local:  Auditório de Educação
Horário:  14h às 18h

Este simpósio pretende congregar trabalhos que se dediquem a refletir sobre o estudo e a representação do passado a partir de novas tecnologias da comunicação, assim como a produção e a preservação de fontes digitais, considerando as potencialidades dos recursos digitais para a pesquisa e para o ensino da História. Esperamos colaborar para o debate sobre os desdobramentos da emergência dos registros digitais no ofício do historiador e sobre as transformações nas experiências de leitura, acompanhamento e argumentação em torno de questões históricas.

ST 03 – Simpósio Temático Música, Memória e Ditadura

Coordenadora: Profa.Dra. Márcia Ramos Oliveira (PPGH/UDESC)
Local:  Auditório de Educação
Horário:  14h às 18h

O Simpósio Música, memória e ditadura propõe-se a agregar investigações que abordem a música como evocação da memória e dos acontecimentos relacionados aos períodos de fechamento político, especialmente ao regime militar brasileiro (1964-1985). Interessam trabalhos que tratem a canção como referência aos eventos relacionados às ditaduras militares latino-americanas. Canção como documento e testemunho dos períodos de exceção.

ST 04 – Ditadura e Transição Política na América do Sul.

Coordenadoras: Profa. Dra. Cristina Luna (UNEB/GET-UNEB) / Profa.Dra. Priscila Gomes Correa (UNEB)
Local:  Auditório de Educação
Horário:  14h às 18h

O presente simpósio tem como objetivo incentivar a interlocução entre pesquisas que contribuem com o aprofundamento dos debates teórico, metodológico e historiográfico acerca das temáticas ligadas ao estudo das ditaduras e das transições democráticas sul-americanas, no marco geopolítico da Guerra Fria (1947-1989). Nosso intuito é não somente analisar o fenômeno na sua dimensão internacional, mas também possibilitar a compreensão de suas especificidades, através da prática de comparações entre os diferentes processos nacionais. Nesse sentido, estarão em foco questões como: a participação e o apoio da sociedade civil aos regimes autoritários, os movimentos de luta armada e oposição aos governos militares, a cultura como forma de política e protesto. Quanto ao segundo aspecto, os processos de transição democrática, serão analisados a partir de dois modelos explicativos: o da transição por colapso e o da transição pactuada, sendo que ambos guardam relação profunda com o caráter dos regimes liberal-democráticos estabelecidos em seguida nos respectivos países.

ST 05 – História e Literatura

Coordenadora: Profa. Dra Marizete Lucini (NPGED/UFS)
Local:  Auditório de Educação
Horário:  14h às 18h

O simpósio temático História e Literatura propõe-se a acolher trabalhos que discutam aspectos da narrativa histórica e da narrativa de ficção como gêneros que comunicam experiências temporais. Nesse sentido, reflexões sobre romance, cordel, poesia, biografia e contos são aqui compreendidos para além de sua característica documental. Mais que documento, a literatura possibilita ao leitor vivenciar diferentes tempos e personagens históricos em que o comunicado é a experiência humana no tempo. Experiências que podem ser reinterpretadas, permitindo aos leitores estabelecerem relações de pertencimento e de identificação com os textos acessados, bem como permitem aos sujeitos do presente, habitar o passado e transformá-lo em memória. Memória que também o constitui como sujeito histórico no presente.

ST 06 – Guerras, conflitos, revoltas e revoluções no Tempo Presente

Coordenador: Prof.Dr. Karl Schurster V. de Sousa Leão (UPE)
Local:  Auditório de Educação Horário:  14h às 18h
Baixar Programação em PDF:

Este simpósio tem como objetivo um estudo sistemático dos principais processos políticos e sociais, intitulados pela ciência política clássica como guerras, conflitos, revoltas e revolução. Nesse sentido, nosso objetivo está centrado em análises que busquem tratar estas temáticas mediante a teoria da história do tempo presente. O século XX inaugurou a prática de guerras totais, onde os esforços das sociedades se voltariam integralmente para a realização da guerra. Revoltas e revoluções praticamente se imbricaram no século XX e voltam à tona nas suas mais variadas formas no século XXI. Outro ponto de destaque são os conflitos internacionais em sua forma de guerra irregular de quarta geração, atualmente conhecida como guerra ao terror. Através destas discussões e problemáticas, esperamos pesquisas que problematizem e contextualizem tais conceitos através de suas aplicações, não em fatos, mas em processos históricos.

ST 07 –Conflitos Cibernéticos no Tempo Presente

Coordenadores: Profa.Dra.Tereza Cristina Nascimento França (NURI/UFS) /Prof. Ms. Gills Lopes Macedo de Souza (UFPE/Pró-Estratégia)
Local:  Auditório de Educação
Horário:  14h às 18h

O início do século XXI testemunha a difusão em massa da informação através do ciberespaço e, em especial, da Internet. Assim como no mundo real, o virtual também enseja os mais diversos tipos de conflitos. Os inúmeros vazamentos de informações ultrassecretas, por parte do Wikileaks, foram levados em consideração até mesmo pelos principais tomadores de decisão dos Estados Unidos da América. No âmbito das Sociedades em Redes, as infowars/netwars são travadas por integrantes da mídia, do governo e de lobbies. Em meio à crise de representação política que assola várias sociedades do mundo, hacktivistas – como o Anonymous – insistem em lembrar os “governos corruptos de todo o mundo” de que eles não são donos da Internet. Numa corrida frenética, os mais diversos Estados acirram a chamada Guerra Fria Cibernética: buscam prover suas forças armadas não apenas de armas e bombas, mas também de bits e bytes, a fim de se preparem para a guerra cibernética (cyberwar). No tabuleiro da inteligência internacional, nem mesmo o pacífico Brasil ficou de fora da espionagem. Em meio a essa efervescência cibernética, este Simpósio Temático se apresenta, com o intuito de discutir os conflitos cibernéticos (hacktivismo, guerra cibernética e infowar) que, amiúde, têm colocado a Internet no centro dos principais fóruns de debate do tempo presente.

ST 08 –  Patrimônio Cultural e redes de sociabilidades: da etnografia sociológica ao registro digital.

Coordenadores: Profa. Dra. Janaína Cardoso de Mello (NMS/UFS) e Prof. Dr. Clóvis Carvalho Britto (NMS/UFS)
Local:  Auditório de Educação
Horário:  14h às 18h

Os bens culturais assim são classificados à partir do momento em que agregam o valor de patrimônio atribuído pela sociedade (via instituições ou por meio da comunidade civil). Entre tensões e possibilidades de ensino e aprendizagem, o patrimônio cultural material e imaterial têm sido alvo de estudos etnográficos incitando o pesquisador das áreas das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas à ir para o campo, imiscuindo-se entre grupos de manifestações populares, analisando estruturas arquitetônicas de igrejasm casarios ou ruínas através de medições e fotografias, entrevistando representantes de religiões afro-brasileiras, registrando festejos cristãos ou a diversidade cultural indígena. O resultado dessas pesquisas mormente resultam em publicações de livros ou artigos, todavia, no tempo presente a utilização tecnológica para elaboração de bancos de dados eletrônicos e sites interativos têm possibilitado o acondicionamento das informações e a expansão de redes de sociaibilidades para reflexão, difusão e salvaguarda do patrimônio cultural. Partindo dessas premissas, esse Simpósio Temático busca agregar trabalhos de pesquisa, docência, extensão ou tecnologia que se afinem à essa proposta para um grande debate de ideias.

ST 09 – História e Política Externa Brasileira

Coordenador: Prof.Dr. Antonio M. Elíbio Júnior. (Departamento de História-UEPB)
Local:  Auditório de Educação
Horário:  14h às 18h

No contexto contemporâneo a gestão da Política Externa Brasileira vem imprimindo novas dinâmicas às relações internacionais e mesmo redimensionando o papel do Brasil na conjuntura global. Embora o Itamaraty mantenha uma tradição diplomática baseada em princípios como o da “solução pacífica das controvérsias” e o “respeito inviolável a autodeterminação dos povos”, o Brasil tem envidado uma política externa objetivando um maior protagonismo nos foros internacionais e regionais. Os contornos do mundo “globalizado”, portanto, são definidos a partir de uma complexa rede constituída no bojo de movimentos dialéticos, de aproximação e distanciamento, de coalizões e conflitos, de interação e alinhamentos, onde novos atores e novos espaços reconfiguram as bases do poder internacional. Desde o final da Guerra Fria, o sistema internacional foi movido pela intensificação de novos conflitos que se deslocaram do eixo Leste-Oeste para novas geometrias como Norte-Sul, ricos-pobres, desenvolvidos-emergentes. Tais fenômenos lançam a relevância dos estudos acadêmicos interdisciplinares, objetivando investigar as estratégias de inserção/gestão do Brasil no campo das relações internacionais e sua trajetória no âmbito da história da Política Externa Brasileira.

domingo, 15 de abril de 2012

O contemporâneo e tempo presente (I)

Detalhe de manifestações da "Primavera árabe".

Visões sobre o contemporâneo” é o título do Seminário que acontecerá nos dias cinco e seis de junho na Universidade Federal de Sergipe, organizado por Dilton Maynard, lider do Grupo Estudos do Tempo Presente - GET.
Do evento, participarão especialistas na história do tempo presente de universidades situadas em La Plata (Argentina), Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Pernambuco e Sergipe. O Seminário também oferecerá oficinas sobre as referidas temáticas, coordenadas pelos professores Francisco José Alves (UFS), Anita Lucchesi e Monica Santana (UFRJ).
Como preparação à participação do Grupo de Pesquisas em Ensino de História no evento, disponibilizo minhas notas de leituras sobre as noções de contemporâneo e de tempo presente, temas bastante discutidos, mas pouco definidos pelos comentadores da área.
Para citar apenas um exemplo, cito o recente capítulo de livro inserto nos Novos domínios da história: ensaios de teoria e metodologia da história, coordenada por Ciro Cardoso e Ronaldo Vainfas (2012). Em quinze páginas dedicadas à tríade “História, memória e tempo presente”, Márcia Maria Menendes Motta apresenta o problema da relação história-memória, os argumentos, os céticos e os defensores de uma história do presente e os principais desafios para efetivá-la cientificamente. A autora, no entanto, apesar de colocar-se entre os defensores, fica a nos dever a sua definição sobre o presente e/ou a história do presente.
Vejamos, então, como os termos são definidos a partir de algumas monografias e trabalhos de vulgarização.

Reinhart Koselleck (1923/2006)
Reinhart Koselleck e a semântica dos tempos

Koselleck é conhecido historiador dos historiadores, isto é, um erudito dos eruditos. Aquele teórico a quem os epistemólogos da história se referem para fundamentar seus novos argumentos. Na coletânea Futuro passado [1979][1] ele está preocupado com o “sentido de tempo histórico”. Assim, investiga histórias e dicionários que registram – para usar sua díade – as "experiências" e as "expectativas" de diferentes sujeitos em situações concretas, para buscar indícios linguísticos que possibilitem o conhecimento da relação passado/futuro.
O exame filológico e a história dos conceitos, enfim, lhe permitem chegar à conclusão de que o registro dos acontecimentos contemporâneos ao historiador é prática bastante antiga. Tal registro – “historiografia aditiva” –, entretanto, era efetivado dentro de uma concepção estática do tempo (Cf. Koselleck, 2006, p. 276).
É, portanto, a descoberta (a consciência) de que se vive (experimenta) um novo tempo [neue Zeit], “que se distingue dos anteriores como um novo período” (Koselleck, 2006, p. 280) que explica o surgimento da expressão história contemporânea [neueste Geschichte – história mais recente]. E koselleck exemplifica: “Assim, [J. C.] Büsch, em 1975, antes da Revolução Francesa, organizou a história, segundo o tempo, em história antiga média e nova, até os nossos tempos”, distinguindo, neste último, a história contemporânea, que compreendia, segundo Büsch, “o tempo da última geração, ou deste século” (Büsch, 1775, apud. Koselleck, 2006, p. 280). Kosellec esclarece ainda que “o teste para se saber desde quando a história de seu próprio tempo passou a ser sentida como nova, no sentido enfático do termo, seria a mudança de denominação de nostrum aevum [nossa era] para nova aetas [nova idade], ou do tempo presente, como sempre aparece nos títulos dos livros, para novo tempo” (Koselleck, 2006, p. 277).

Gérard Noiriel
Gérard Noiriel e o sentido de contemporaneidade
Noiriel é um dos maiores especialistas sobre historiografia francesa, com destaque para a produção da escola metódica e da primeira geração da escola dos Annales. Em Qu’est-ce que l’histoire contemporaine? [1998], sua preocupação é preencher uma lacuna detectada nos manuais da área: a ausência de visão de conjunto (a maioria limita-se a um período ou domínio da história). Por dever de ofício, portanto, escreve um capítulo para tratar das “diferentes definições de “contemporaneidade” propostas há um século.
Ele inicia com uma provocação: a prática de produzir (e, consequentemente, a prática e o gênero) história contemporânea nasce na Grécia de Heródoto e Tucídides. Isso ocorre porque o sentido de pesquisa forjado pelos gregos para a palavra história está muito mais próximo do trabalho dos jornalistas e dos sociólogos e menos do método histórico propriamente dito (fundado, apenas no século XIX), uma vez que os referidos historiadores trabalhavam com o testemunho de pessoas vivas. De imediato, entretanto, Noiriel trata de revelar o anacronismo presente em sua afirmação. As concepções de tempo e as estratégias de se chegar à verdade professadas pelos antigos eram muito diferentes das concepções de tempo e verdade dos historiadores modernos.
Ao detalhar essa mutação, Noiriel recupera uma das explicações de Koselleck – a invenção da “perspectiva” e o conceito de “aceleração” –, afirmando que a história contemporânea somente é admitida como campo quando se inauguram as mudanças do tempo cíclico para o tempo linear e da ideia de escrita da história como cópia do real para a ideia de versão. Quando isso ocorre? Obviamente, a partir da Revolução Francesa. Foi o trauma provocado na “consciência coletiva europeia” que contribuiu para a ideia de uma “aceleração da história”. Deste tempo em diante, história passa a significar o acontecido (passado) e também o conhecimento sobre esse acontecido.
Cabeça de Luis XVI
O emprego da expressão “história contemporânea” surge na Alemanha de Büsch e também de Ranke, que distinguia neuere Geschicht (com início em 1492) da sua neueste Geschichte (literalmente: “história mais nova” ou “mais recente”).
Na França, entretanto, seu emprego é tardio e por uma simples razão. Como o sentido etimológico de “contemporâneo” (forjado a partir das raízes latinas cum e tempus) significa, literalmente, “no mesmo tempo”, a história contemporânea confudir-se-ía com a memória coletiva (a história produzida pelos gregos), algo impensável para o século (XIX) que fundamentou a cientificidade da história na separação passado/presente ou história/memória. História contemporânea, ao final do século XIX seria, na França, uma expressão que “associa dois termos contraditórios” (Noiriel, 1998, p. 10).
A adoção da história contemporânea pelos historiadores profissionais (universitários) não é acompanhada da resolução do paradoxo – toda história é história contemporânea, por que o historiador sempre escreve no presente e a história contemporânea não existe, porque a expressão é uma contradição entre termos. Por outro lado, foram as demandas escolares e a necessidade de afirmação dos republicanos que viabilizaram a sua entronização na universidade Francesa. Nos anos 1950, por sua vez, interesses estatais para a explicação sobre os horrores provocados pelas guerras mundiais darão origem às instituições históricas que exploram – ao contrário da "história contemporânea" (já contemplada com seus institutos) – o “tempo presente”.
Tal presente (dentro da premissa de que o passado condiciona o presente), no início e, em outras roupagens, ao longo do século XX, será compreendido como o resultado da ação: 1. da atividade das “instituições” (o Estado, infraestruturas econômicas, por exemplo); 2. das “tradições” culturais (uma espécie de inconsciente coletivo formado pela transmissão da tradição dos pais às crianças, de geração a geração); e 3. das “heranças” biológicas (determinações de ordem genética). (Cf. Noiriel, 1998, p. 19-20).

História contemporânea e tempo presente nas obras de referência e de vulgarização
Iniciemos com o Dicionário de ciências históricas [1986]. J. P. Azema escreve o verbete “História do tempo presente. É portanto, suscinto e objetivo na descrição dos sentidos, da trajetória dos usos da expressão e também sobre os desafios enfrentados pelo tempo presente na condição de novo domínio entre os historiadores.
Grande parte das informações que ele fornece podem ser colhidas com maior detalhamento nos livros de Noiriel e de Koselleck. Aqui, é importante, apenas fixar a definição de história do tempo presente no presente da redação do Dicionário [1986] que é bem próxima à criação do Instituto de História do Tempo Presente - IHGP (1978): “Podemos delimitar o seu campo [até a década de 1930] pela história muito imediata e [no momento da criação do IHGP] pela sobrevivência de testemunhas: poderíamos, antes de tudo, qualificá-la de história com testemunha; atualmente, faríamos com que remontasse à década de 1930, o que é, além de tudo, no caso francês, em termos de gerações, um bom divisor” (AZAMA, 1996, p. 736).
O mesmo procedimento adotado com Azama é aqui seguido para o exame do verbete “História contemporânea”, escrito por O. Demoulin (1996) e publicado no Dicionário. Do gênero, é suficiente guardar a relação estabelecida entre história contemporânea e o ensino e a sua definição, bastante usual no senso comum do professor do historiador brasileiro.
“A história contemporânea é uma história muito estranha. Nascida na França, da reforma do ensino secundário de Victor Duruy (1867), ela se definiu, de princípio, como o estudo do período transcorrido de 1789 ao fim do Segundo Império. Ainda hoje, para grande espanto dos estrangeiros, a queda do Antigo Regime constitui o terminus a quo do universitário contemporâneo. Assim, a ambiguidade da expressão leva a procurar sucedâneos, instant history americana, história imediata ou história do presente” (Demoulin, 1996, p. 173).
Vejamos, por fim, o sentido de tempo presente em um manual destinado aos cursos superiores de história na França. François Cadiou, Clarisse Coulomb, Anne Lemonde e Yves Santamaria, os autores, mesclam história da historiografia, epistemologia (teoria da história) e metodologia –, contemplando a experiência que vai da Grécia clássica à Europa do final do século XX. Aí, em Como se faz a história: historiografia, método e pesquisa [2005], três capítulos são reservados ao estudo da história contemporânea e da história do tempo presente.
A história contemporânea, entretanto, tem o sentido de escrita da história que se produz no período contemporâneo. Isso não impede, porém, que ele expresse, mediante fontes secundárias, alguns sentidos para a “história do tempo presente”, com podemos observar nas citações que se seguem.
Onze de setembro
“Aqui [na concepção do IHTP, criado em 1978], presente significa tanto pós-1945 quanto , segundo a filosofia do personalismo cristão (Emmanuell Mounier). Sua principal originalidade, levado em conta a especificidade do período estudado, residia na sua intenção de incluir a questão da memória no campo da ciência histórica” (Cadiou et. al, 2007, p. 94).
“A expressão história do tempo presente impôs-se em face da história imediata[2] proposta por Jean Lacouture, mas não solucionou as questões de limite cronológico: Danièle Voldman havia proposto como fronteira a presença de testemunhas e atores vivos. Nessa perspectiva, o tempo presente seria móvel. Um outro modo de delimitar seu início consistiria em identificar um acontecimento original (1917; 1945; 1989) que, dependendo de sua proximidade, poderia ampliar ou reduzir o campo do historiador do tempo presente: o nosso não começaria no 11 de setembro?” (Cadiou et. al, 2007, p. 170).
Na próxima postagem, partilharei fichas sobre os sentidos de “história contemporânea” e “história do tempo presente" produzidas a partir da leitura de textos de François Bédarida [1995], Eric Hobsbawm [1997], Julio Aróstegui [2004] e o seu já clássico La historia vivida: sobre la historia del presente. Por hora, sugiro reflexão sobre o conceito de aceleração a partir do conjunto das imagens selecionadas pelo vídeo institucional que se segue.
Até já!



Para citar este texto
FREITAS, Itamar. Visões sobre o contemporâneo e o tempo presente (I). Disponível em: <http://itamarfo.blogspot.com.br/2012/04/sentidos-de-historia-contemporanea-e.html>.

Fontes das imagens
Reinhart Koselleck. Disponível em: <http://www.fotomarburg.de>. Capturado em: 21 mar. 2012.
Manifestações - Primavera Árabe. Disponível em: <http://navegadormarroquino.blogspot.com>. Capturado em: 14 abr. 2012.
Gérard Noiriel (2010). Disponível em: < http://www.iicparigi.esteri.it>. Capturado em: 21 mar. 2012
Cabeça de Luis XVI. Disponível em: < http://www.portalentretextos.com.br>. Capturado em: 21 mar. 2012
Onze de setembro. Disponível em: < http://www.tlaxcala-int.org>. Capturado em: 16 abr. 2012
Capa do Dicionário de ciências históricas. Itamar Freitas 2012.
Capa de Como se faz a história. Itamar Freitas, 2012.

Referências
AZEMA, J.-P. Tempo presente. In: BURGUIÉRE, André (org.). Dicionário das ciências históricas. Rio de Janeiro: Imago, 1993. pp.736-740.
CADIOU, François, COULOMB, Clarisse, LEMONDE, Anne, SANTAMARIA, Yves. Como se faz a história: historiografia, método e pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2007.
DUMOULIN, O. Contemporânea (História). In: BURGUIÉRE, André (org.). Dicionário das ciências históricas. Rio de Janeiro: Imago, 1993. pp. 173-175.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: PUC-RJ/Contraponto, 2006.
MOTTA, Márcia Maria Menendes. História, memória e tempo presente. In; CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo. Novos domínios da história. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. pp. 21-36.
NOIRIEL, Gérard. Qu’est-ce que l’histoire contemporaine? Paris: Hachette, 1998.
PAILLARD, B. Imediata (História). In: BURGUIÉRE, André (org.). Dicionário das ciências históricas. Rio de Janeiro: Imago, 1993. pp. 408-411.









[1] As datas entre parênteses indicam o ano de publicação na língua original.
[2] A expressão história imediata ganhou relevo após a publicação de mesmo título, empreendida por Jean Lacouture em 1963. Para B. Paillard [1983], a história imediata invoca “três filiações: o jornalismo a história e a sociologia”. O autor também define o seu objeto: “É imediato o que se passa no próprio momento [...] A originalidade da reflexão sobre o imediato consiste em sistematicamente pegar em flagrante a atualidade, a novidade, toda a irrupção ou emergência, em resumo, em interessar-se pelos fenômenos da morfogênese. Ora, toda novaidade é suscetível de requestionar sistemas explicativos bem estabelecidos”. (Baillard, 1993, p. 408).